Já assistimos as grandes transformações que o lançamento do iPhone trouxe em poucos anos. Um estudo recente da comScore, mais de 40% dos usuários de iPhone afirmaram que navegam mais na internet pelo celular do que pelos PCs. A própria Apple, que fabrica computadores sofisticados, se definiu como uma “companhia de dipositivos móveis”, palavras do próprio Steve Jobs.
O smartphone substituiu e se tornou uma extensão de muitas atividades cotidianas que as pessoas faziam no computador.
Também há uma tendência para dispositivos menores e mais portáteis no mundo dos computadores. Ao mesmo tempo, houve um aumento da fabricação de computadores incentivadas pela lei de Moore que dizia que as pessoas trocariam de processador de computador a cada dois anos porque a velocidade dobraria. Mas, há alguns anos as exigências da computação pararam de dobrar junto com as capacidades, e de repente houve uma queda nas vendas dos dispositivos.
O mercado passou dos desktops para os laptops, depois, chegaram aos netbooks. Mais recentemente, os tablets.
O mercado dos computadores colidem com a grande força do mercado de celulares nos Estados Unidos. As operadoras americanas cobram caro por serviços móveis por mês e incentivam seus consumidores a trocar de celular no final do contrato. O resultado é que aproximadamente 60% dos usuários tem um celular com menos de 12 meses, o mercado se transformou num ciclo de dois anos. Nestas condições, nenhuma outra tecnologia evoluiu nesta rapidez.
Em dois anos, os celulares serão bem parecidos com notebooks, com Skype instalado, e funcionarão nas redes 4G. A evolução terá uma dimensão a um ponto que as tarefas que exigem, hoje, um computador se resumirão a um dispositivo de bolso. O mundo que nós conhecemos será radicalmente diferente. Mas não precisa ter medo, aqui estão cinco maneiras de sobreviver na Era mobile. Confira!
Agarre os Tablets e as TVs
Internamente, o iPhone 4 e o iPad são semelhantes. Ambos os dispositivos rodam iOS4. No entanto, apesar das inúmeras similaridades, há uma diferença importante, o tamanho da tela, que fornece experiências bem diferentes para o usuário.
Há rumores de que a Apple está planejando lançar um novo dispositivo, a Apple TV, que roda iOS4 para sala de visitas. O Google já anunciou que irá lançar um dispositivo com sistema operacional Android para sala de visitas, chamado Google TV.
Isto seria uma TV mobile? Talvez um dia, poderemos tocar numa tela OLED TV e levá-la aonde quiser, como já existe. O fato é que os aplicativos que rodam no celular também rodarão no dispositivo de sala de visitas, Android ou iOS.
Durante os próximos 18 meses, a experiência “mobile” irá expandir seu território por meio dos tablets. Não apenas pelo tamanho da tela, mas por outras caracteríticas que agregam no aparelho.
Os fabricantes terão que se adaptar as mudanças, antes de serem deixados para trás, quando a revolução começar. Hoje, as empresas que desenvolverem aplicativos e website, precisam pensar na versão tablet e também para as novas TVs.
Invista na tecnologia 4G
Com um investimento na tecnologia 4G, os usuários devem ter uma nova experiência móvel. Já há um lançamento no mercado com essa tecnologia, o smartphone EVO 4G. Este dispositivo Android tem velocidade duas vezes maior do o 3G.
Há rumores que a Verizon, operadora de celular americana, planeja lançar sua rede 4G, com uma evolução de longo prazo. A chegada dessa rede, em 2011, trará uma grande liberação para os usuários de smartphones. A Verizon tem capacidade de levar alta velocidade aos consumidores com paridade com a banda larga.
Com a introdução da rede 4G, o consumidor que ainda compra celulares para evitar plano de dados, não deverão resistir ao smartphones por muito tempo. Os serviços das operadoras também passarão por mudanças importantes.
Inicialmente, os dispositivos móveis serão “dual band”, com o uso do 3G para voz e 4G para dados, entre 2011 e 2012, nós devemos ver pacotes “sem voz” apenas de dados. A fim de obter lucro com esta nova estrutura de preços, nós veremos mais faturamento segmentado ou consumo baseado naquilo que o consumidor realmente utiliza.
Os detalhes dessas plantas terão implicações na mídia e na propaganda nas redes Wi-Fi (isto é, o consumidor vai querer pagar cada MB pelo vídeo que assiste?).
Entretanto, a grande inovação da tecnologia 4G promete trazer o desempenho do Wi-Fi em, qualquer lugar. O usuário vai poder assistir vídeos de alta qualidade e o downloads das páginas serão mais rápidos.
Cave uma sepultura para os celulares mais comuns
Os celulares comuns, com poucas inovações tecnológicas, estão morrendo. Comece a cavar suas sepulturas hoje. A tendência é que os usuários migrem para os smartphones como os dipositivos Blackberry, Android ou iOS.
É bem difícil integrar mobile marketing para trabalhar com celulares menos modernos, visto que um aplicativo ou site mobile de smartphone não podem se aplicar em aparelhos com pouca tecnologia.
Uso da linguagem HTML5
É complicado pensar num aplicativo para iPhone, Android, Blackberry, e diversos tipos de Palm que existem hoje. Bem, o HTML5 pode ajudar, ele deve redefinir o termo “aplicativo para web”. O HTML5 permite que a pagina da web atue de diferentes maneiras como se fosse um aplicativo rodando no telefone.
O HTML5 quebra barreiras de compatibilidade na exibição de vídeos via internet, aprimora o uso offline de aplicativos web e exibe gráficos interativos com facilidade no browser. A partir do final deste ano, os smartphones serão vendidos com compatibilidade com HTML5 (exceto os celulares que rodam sistema operacional Windows).
O YouTube apenas remodelou seu site móvel para que iOS e dispositivos Android forneçam uma melhor experiência para o usuário. Quando o usuário de iPhone visita pela primeira vez o site, aparece uma pergunta se ele quer um atalho do YouTube no desktop.
Pense diferente (isto é, Android)
Quando o iPad chegou, surgiu uma grande oportunidade de criar novos aplicativos para esta plataforma. A Apple se surpreendeu com o resultado das vendas: 3 milhões de unidades em 80 dias.
Os fabricantes começaram a investir nos aplicativos, que começaram a bombam no mercado, apenas na App Store. Com a explosão, os fabricantes procuraram novos horizontes e encontraram o Android.
O Google fez realmente um trabalho incrível com o Android. Quando foi lançado, era comparado com um “primo” pobre do iPhone. Em dois anos de lançamento, se transformou num concorrente potencial do iPhone. Apesar do crescimento, fabricantes não usavam a plataforma. Agora, com a “Android´s Market” ainda não se compara a loja da Apple, mas os comerciantes devem ser sábio para entrar nessa onda de Android para sair na frente no mercado.
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