domingo, 7 de novembro de 2010

A onda dos tablets chega ao Brasil

"iPad, da Apple, é somente uma das opções do equipamento, que combina a comodidade do notebook à mobilidade do smartphone"

O iPad é um equipamento que mudou o jogo. Mesmo sem fazer chamadas, apagou a divisão entre os mercados de celulares inteligentes e computadores portáteis. A Apple faz mistério sobre o lançamento do equipamento no País, mas o mercado torce para que seja ainda este ano. Faz uns meses que o iPad foi homologado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Com sua tela grande sensível ao toque, o iPad definiu uma nova categoria de produtos, e os concorrentes começam a chegar ao mercado. Por enquanto, a Samsung foi a única a anunciar o lançamento de seu tablet, chamado Galaxy Tab, no País. Ele vai se juntar a algumas dezenas de milhares de iPads trazidos do exterior por brasileiros.

"Já começamos a produção no Brasil", disse Hamilton Yoshida, diretor da Samsung. A empresa está fabricando o produto em sua fábrica de Campinas. Com tela de sete polegadas, o modelo lançado por aqui tem recepção de TV analógica e digital, recurso que não está presente nos tablets de outros fabricantes. O preço sugerido é de R$ 2.699.

A Samsung planeja vender 1 milhão de tablets no mundo até o fim do ano, segundo o Financial Times. Shin Jong-kyun, presidente da divisão móvel da Samsung, disse ao jornal britânico que a empresa prepara dispositivos com diversos tamanhos de tela, "entre sete e dez polegadas e até maiores". No terceiro trimestre, a Apple anunciou vendas de 4,2 milhões de iPads, que tem tela de 9,7 polegadas.

As operadoras brasileiras de celular esperam ter, até o fim do ano, pelo menos o Galaxy Tab e o iPad para oferecer a seus clientes. Novos modelos devem chegar no começo do ano que vem. A Huawei e a ZTE, fabricantes chinesas de equipamentos de telecomunicações, negociam trazer para o País os seus tablets, que estão em processo de homologação na Anatel.

A Dell, fabricante americana de computadores, deve apresentar o seu aparelho ao mercado local na terça-feira, em evento com a presença de Steven Felice, presidente global da companhia para consumidor final e pequenas e médias empresas. A concorrente HP anunciou um tablet nos Estados Unidos, ainda sem previsão de chegar ao Brasil. A brasileira Positivo Informática também prepara o seu modelo.

Com a exceção do iPad, que usa software da Apple, e do tablet da HP, que optou pelo Windows, da Microsoft, os equipamentos já anunciados adotaram o Android, sistema operacional do Google, desenvolvido para celulares.

"Existem mais de 150 mil aplicativos", disse Yoshida, da Samsung. Assim como o iPad roda os programas criados para o iPhone, os tablets Android tiram proveito do que foi desenvolvido para os celulares com o mesmo sistema operacional. "São de 5 mil a 8 mil aplicativos novos por semana", explicou.

A ZTE prevê que seu tablet chegue ao mercado no primeiro trimestre. "A data é por questão dos prazos de homologação", disse Eliandro Ávila, presidente da ZTE do Brasil. "Estamos negociando com as operadoras e com o varejo, e a aceitação está sendo enorme."

Os tablets devem competir principalmente com os netbooks, computadores portáteis de baixo custo. "O grande desafio é cair rápido de preço, para a faixa de R$ 800 a R$ 1 mil", disse Roberto Guenzburger, diretor de segmentos da Oi. "Isso já deve acontecer no segundo trimestre do próximo ano."

Marcelo Najnudel, gerente de marketing de terminais da Huawei, disse que, apesar d

O iPad é um equipamento que mudou o jogo. Mesmo sem fazer chamadas, apagou a divisão entre os mercados de celulares inteligentes e computadores portáteis. A Apple faz mistério sobre o lançamento do equipamento no País, mas o mercado torce para que seja ainda este ano. Faz uns meses que o iPad foi homologado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Com sua tela grande sensível ao toque, o iPad definiu uma nova categoria de produtos, e os concorrentes começam a chegar ao mercado. Por enquanto, a Samsung foi a única a anunciar o lançamento de seu tablet, chamado Galaxy Tab, no País. Ele vai se juntar a algumas dezenas de milhares de iPads trazidos do exterior por brasileiros.

"Já começamos a produção no Brasil", disse Hamilton Yoshida, diretor da Samsung. A empresa está fabricando o produto em sua fábrica de Campinas. Com tela de sete polegadas, o modelo lançado por aqui tem recepção de TV analógica e digital, recurso que não está presente nos tablets de outros fabricantes. O preço sugerido é de R$ 2.699.

A Samsung planeja vender 1 milhão de tablets no mundo até o fim do ano, segundo o Financial Times. Shin Jong-kyun, presidente da divisão móvel da Samsung, disse ao jornal britânico que a empresa prepara dispositivos com diversos tamanhos de tela, "entre sete e dez polegadas e até maiores". No terceiro trimestre, a Apple anunciou vendas de 4,2 milhões de iPads, que tem tela de 9,7 polegadas.

As operadoras brasileiras de celular esperam ter, até o fim do ano, pelo menos o Galaxy Tab e o iPad para oferecer a seus clientes. Novos modelos devem chegar no começo do ano que vem. A Huawei e a ZTE, fabricantes chinesas de equipamentos de telecomunicações, negociam trazer para o País os seus tablets, que estão em processo de homologação na Anatel.

A Dell, fabricante americana de computadores, deve apresentar o seu aparelho ao mercado local na terça-feira, em evento com a presença de Steven Felice, presidente global da companhia para consumidor final e pequenas e médias empresas. A concorrente HP anunciou um tablet nos Estados Unidos, ainda sem previsão de chegar ao Brasil. A brasileira Positivo Informática também prepara o seu modelo.

Android. Com a exceção do iPad, que usa software da Apple, e do tablet da HP, que optou pelo Windows, da Microsoft, os equipamentos já anunciados adotaram o Android, sistema operacional do Google, desenvolvido para celulares.

"Existem mais de 150 mil aplicativos", disse Yoshida, da Samsung. Assim como o iPad roda os programas criados para o iPhone, os tablets Android tiram proveito do que foi desenvolvido para os celulares com o mesmo sistema operacional. "São de 5 mil a 8 mil aplicativos novos por semana", explicou.

A ZTE prevê que seu tablet chegue ao mercado no primeiro trimestre. "A data é por questão dos prazos de homologação", disse Eliandro Ávila, presidente da ZTE do Brasil. "Estamos negociando com as operadoras e com o varejo, e a aceitação está sendo enorme."

Desafio. Os tablets devem competir principalmente com os netbooks, computadores portáteis de baixo custo. "O grande desafio é cair rápido de preço, para a faixa de R$ 800 a R$ 1 mil", disse Roberto Guenzburger, diretor de segmentos da Oi. "Isso já deve acontecer no segundo trimestre do próximo ano."

Marcelo Najnudel, gerente de marketing de terminais da Huawei, disse que, apesar de ainda não estar definido, seu produto terá o "menor preço de todos os tablets".

Para Rafael Marquez, diretor da TIM Brasil, os tablets serão "a grande novidade para o Natal". Na sua opinião, haverá uma divisão de mercado entre tablets e netbooks, da mesma forma que existem smartphones com telas sensíveis ao toque ou com teclados alfanuméricos. "Será mais ou menos o mesmo critério", explicou Marquez.

Os tablets devem aumentar a demanda por serviços móveis de dados. Mas, com os poucos iPads que existem no Brasil, ainda é difícil para as operadoras saber qual será o comportamento do mercado. "A princípio, não entendemos que seja diferente do acesso em um computador", afirmou Hilton Mendes, diretor da Vivo.

Fonte: Estadao

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